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All reviews - Movies (25) - Music (8)

Como fazer sua festa bombar

Posted : 15 years, 8 months ago on 2 August 2008 02:23 (A review of With Lasers)

"With Lasers" é o primeiro CD da banda Bonde Do Rolê. Trio curitibano que faz um funk carioca com influências rock e letras estravagantes. Recheado de letras apimentadas, batidas de funk e eletro empolgantes, "With Lasers" é capaz de colocar até o mais tímido pra dançar.

O disco começa com a ótima "Dança Do Zumbi". Já com essa música nós estamos prontos para a dança do zumbi ou qualquer dança que eles nos oferecerem. Logo depois, o hit mais famoso da banda, "Solta O Frango". Esta música já é velha conhecida pelo fans do trio. Com uma letra engraçada, batidas legais e dançantes, "Solta O Frango" se revela com a melhor canção do disco. Já com o superdivertido single "James Bonde", os curitibanos mostram uma letra escrachada, que propõe a duvidar da orientação sexual do agente-secreto-pega-todas mais famoso do cinema. Tudo com bom humor, como de praxe.

Outra faixa que dispõe de uma letra bem explícita e sem papas na língua é "Marina Do Bairro". Onde Marina (vocal até então) relata a infância de puta que sua personagem na música teve. A canção com mais influência do funk carioca é "Divina Gasosa", faixa com letras apimentadas e vulgares. Outra bela música é "Geremia". Com um refrão/grito-de-guerra a música se torna uma das mais divertidas. O momento romântico (a lá BDR) de "With Lasers" fica por conta de "Quero Te Amar", que se destaca como a faixa mais eletrônica do disco.

Se vocês gosta de CSS, gosta de festa regada à bebidas e música doida. Se gosta de falar porcarias, gosta de gente estranha e alegre, Bonde Do Rolê é uma ótima pedida. Divirta-se.


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Mallory Knox contra-ataca!

Posted : 15 years, 8 months ago on 31 July 2008 03:19 (A review of Four on the Floor)

A banda Juliette and the Licks, formada por Jason Womak (contra-baixo), Todd Morse (guitarra), Kemble Walters (guitarra), Ed Davis (bateria) e Jeliette nos vocais, surpreendeu a todos no final de 2006. Lançou um disco de rock excelente, depois do "água-com-açúcar" que foi o CD anterior. A vocalisa, Juliette Lewis, já é velha conhecida dos cinéfilos e agora já é uma queridinha entre os amantes da música, da boa música. Quando atriz, fez mais de trinta filmes, incluindo o thriller psicológico Cabo do Medo (Martin Scorcese), e o chocante Assassinos Por Natureza (Oliver Stone) como a eterna assassina Mallory Knox.

O disco do quarteto desfruta de uma essência pura de punk rock com pitadas pop que resulta em canções de pegada forte, de tirar o fôlego. Uma surpresa boa é a presença de Dave Grohl, líder do Foo Fighters, que participa consideravelmente neste trabalho. Tocou bateria em todas as faixas.

De cara, a faixa Smash and Grab entrega a sonoridade enferrujada do quarteto, a voz rouca de Juliette e a capacidade dela e dos Licks de produzirem músicas com grande poder de fogo, com simplicidade, eficiência punk e apelo pop. Hot Kiss, primeiro single, é uma música ótima, desprovida de fórmulas e trechos grudantes com o intuito de alcançar as paradas de sucesso.

Stick Honey é um dos destaques do CD. Faixa rápida, urgente e contagiante. Outra que merece uma audição apurada é Purgatory Blues. Música boa, com as guitarras bem alinhadas e a voz de Lewis bem colocadas. Get Up, tem a pegada mais pop do disco todo, o que ocasiona a ser boa na dose certa. Bullshit King, com várias vozes embutidas no refrão e toda a pegada rock and roll, destaca-se como outra preciosidade de Four on the Floor. E pra encerrar: Inside The Cage, que nos dá aquele gostinho de "quero mais" e a insatisfação por conter apenas dez músicas no CD.

Mas qual é a intenção da rocker mais sexy atualmente? O que Juliette quer? Será que a moça trocou definitivamente a telona pelos palcos? Quanto de realidade e quanto de ficção que permeia esse grupo batizado de Juliette And The Licks? Pouco importa, desde que eles continues acertando em cheio, quando aprontam suas artes.


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A voz da Inglaterra

Posted : 15 years, 8 months ago on 31 July 2008 02:41 (A review of Back to Black)

Inglesa, 23, Amy Winehouse é uma das melhores cantoras de soul e r&b atualmente por fazer um soul bem retrô e de forma tão atual. Com este vozeirão, Winehouse lança seu segundo disco, Back To Black. Disco que chegou no Brasil em fevereiro de 2007, tem a produção de Mark Ronson -responsável pelo álbum de Lily Allen (Alright, Still) outra garota-prodígio inglesa.

O álbum inicia com Rehab, uma das melhores do disco, junto com a espetacular You Know I'm No Good e a descontraída Tears Dry On Their Own. Nestas músicas, logo se vê a voz superpoderosa da cantora. O disco todo é retrô, sem exceder nenhuma faixa. Em Me And Mr Jones, outra canção belíssima, Amy Winehouse solta sua voz com toda a força. E isso é um elogio, considerando que estamos falando de soul music.

Temos também as chamadas "baladinhas". Como é o exemplo de Love Is A Losing Game. Música profunda, melancólica, linda. Back To Black, faixa/titulo é bem calma, porém soturna. Tanto na melodia, nos acordes quanto na voz. E o disco encerra com Addicted, canção regada a saxofones e a voz de Amy que, para variar, faz com que a canção seja boa o bastante pra encerrar estre trabalho.

Ao final, é fácil perceber as letras sinceras que transparecem o emocional forte e suicida desta inglesa que nos pegou de surpresa em tempos de músicas pop perfeitas e singles plásticos. Só nos resta saber se ela vive até o próximo disco. Esperançoso que sou, espero que sim.


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